ALIMENTAÇÃO E CUIDADOS COM SEU CÃO

CÃO BEM NUTRIDO: BOA COMIDA NÃO BASTA!

Fique alerta paro alguns sinais e saiba como garantir toda a beleza, disposição e boa saúde que a alimentação pode proporcionar a seu cão.

Como todo dono experiente de cão sabe, a boa alimentação é fundamental para o bem-estar e a beleza de qualquer ser vivo.

Mas o que nem sempre as pessoas levam em conta são os muitos aspectos que podem atrapalhar o bom aproveitamento dos alimentos. Nesta reportagem, preparamos um guia prático para ajudá-lo a avaliar se seu cão está apto a aproveitar bem os nutrientes oferecidos.

Mastigação: os dentes são ferramentas básicas e importantíssimas para que o alimento seja partido em pedaços menores e chegue ao estômago pronto para ser bem digerido, O proprietário deve ficar alerta e observar se o cão está conseguindo mastigar o alimento, se está sentindo dor e se há odor desagradável vindo da boca. Alguns cães, quando a fome fica muito grande, acabam comendo mesmo com dor e engolem o alimento inteiro sem mastigar. O cão pode apresentar os mesmos problemas dentários que nós temos: tártaro, cáries, inflamações na gengiva, quebra ou desgaste de dente, problema de canal, entre outros. A escovação dos dentes retira restos de alimentos, evitando o seu depósito e conseqüente multiplicação de bactérias que produzem infecções na boca. Consultas periódicas ao veterinário garantem que esses males sejam detectados precocemente. A maneira como os dentes se cerram também tem influência na apreensão do alimento e na qualidade da mastigação. Embora os cães não mastiguem por muito tempo, quanto menores forem os pedaços deglutidos, mais fácil será a sua digestão. Nesse caso a mordedura em tesoura é a que possibilita uma mastigação mais eficiente, pois permite que o cão abocanhe e triture bem o alimento.

Ingestão de corpos estranhos: algumas vezes, é engolido objeto que não serve como alimento, principalmente por filhote, e causa lesão no trato digestivo (como irritação ou perfuração) que provoca dor e, eventualmente, morte. O cão deixa de se alimentar, pode ter vômitos e diarréias ou mudar o comportamento e ficar mais quieto, procurando isolamento. Dependendo do material engolido, é necessária uma cirurgia para a retirada. Por isso, tome cuidado com o que deixa no chão e com o tipo de brinquedo oferecido ao cão. Uma ânsia anormal por comer tens não alimentares (brinquedos, plantas, fios, pedras, panos) pode ter como causa principalmente verminoses, além de estresse, deficiência alimentar ou lesão cerebral.

Torções gástricas: acontecem geralmente em raças grandes como o Dogue Alemão, o São Bernardo e o Pastor Alemão, quando estes cães têm de 2 a 10 anos de idade. A propensão ao problema ocorre porque o cão se alimenta e, em seguida, faz alguma atividade física, como correr e pular. O estômago cheio forma um pêndulo que gira de 1 80 a 360 graus, comprime o conteúdo que está no estômago e impede que ele siga para o intestino. O tratamento, dependendo da gravidade, é cirúrgico ou não. Quando o problema ocorre, o socorro deve vir rapidamente, pois, se houver demora, a dance de sobrevivência cai para 40% a 50% apenas, mesmo quando é feita cirurgia. O tratamento preventivo é a melhor escolha. A indicação veterinária é dividir a quantidade diária de alimento em três, quatro ou mais porções, que devem ser oferecidas durante o decorrer do dia. Evitar a atividade física do cão após as refeições também diminui bastante a chance de o problema ocorrer.

Diarréias e vômitos: são as principais causas que levam proprietários a buscar atendimento veterinário. Esses sintomas podem significar verminose, infecção, excesso na alimentação, intoxicação, estresse, problema com o fígado ou rim e tumor, entre outros. O dono que observa a cor e o odor das fezes ou vômito e as reporta ao veterinário ajuda muito a tornar mais rápido o diagnóstico. A freqüência, a consistência, a presença de sangue ou muco são dados igualmente importantes. O tratamento da diarréia e do vômito por parte do proprietário, sem orientação veterinária, pode mascarar esses sintomas e dificultar o diagnóstico, consequentemente, prejudicando a saúde do cão.

Estado emocional: a boa nutrição depende também de o cão estar feliz. O bem-estar psicológico é um fator de grande relevância para a saúde geral, inclusive para a boa digestão e o bom aproveitamento dos nutrientes. Cão estressado, ansioso ou triste, por exemplo, terá reflexo negativo no aproveitamento dos alimentos, além de apresentar os sintomas de qualquer doença agravados, o que virá a prejudicara nutrição.

Verminose e doenças infecciosas.

A maioria dos vermes, enquanto se fixa na parede do intestino, provoca diarréias e vômitos, prejudicando a absorção do alimento, o que debilita o cão e abre portas para que outros organismos (bactérias e vírus) se instalem, causando infecções.

Bactérias e vírus também degradam as paredes dos intestinos, causando reações inflamatórias e destruindo as células responsáveis pela produção de enzimas digestivas e assimilação dos nutrientes. Esses pequenos organismo podem ser difíceis de tratar. A parvovirose, a coronavirose, a  cinomose e a adenovirose são algumas das viroses que causam grandes danos ao sistema digestivo, algumas delas matando as células da camada interna do intestino, outras lesando o fígado. Nesses casos, a prevenção é o melhor remédio. Contra as viroses, o ideal é vacinar os cães. Para evitar as principais infecções por bactérias que causam doenças, o ambiente onde o cão vive deve ser limpo, a ração bem conservada, e a água, fresca e limpa.

Existem diversos produtos para combater os vermes, porém devem ser administrados conforme indicação veterinária quanto à composição e dosagem corretas para cada tipo de parasita. Cabe ao dono, a partir daí, proporcionar ao cão um ambiente limpo para evitar verminoses.

SINAIS DE ALERTA.

Diante destas ocorrências, procure imediatamente orientação veterinária.

Alterações na consistência, cor e odor das fezes: pode resultar de mudança da qualidade ou quantidade do alimento ou indicar possível doença infecciosa ou parasitária, doença do fígado ou rim, alergia, estresse.

Vômito: pode ocorrer quando há ingestão exagerada, por  causa psicogênica, enfermidade física, estresse, intoxicação ou alergia.

Falta de apetite: acontece por mudança na qualidade do alimento ou em caso de doença infecciosa ou parasitária, doença do fígado ou rim ou estresse.

Variações no consumo de água: se o maior consumo não for por causa normal, como calor, o motivo pode ser doença como diabetes, perda de líquidos (diarréia), febre, nervosismo, problema renal ou uso de medicamento.

Ingestão de grama: alguns cães aprendem a associar a ingestão de plantas com vômito e, às vezes, procuram plantas quando não se sentem bem. Esse comportamento também pode ocorrer por deficiência alimentar e verminoses.

Polifagia (comer demais): esse sintoma pode sinalizar doença como diabetes, deficiência de elemento nutricional, estresse (quando se introduz novo cão na casa, por exemplo), frio, problema que impeça a absorção do alimento, problema renal, endócrino (hormonal) ou no sistema nervoso.

Obesidade: os parâmetros para avaliar se um cão é obeso ou não variam conforme a raça. Normalmente, no cão obeso ou acima de peso não se consegue sentir as costelas, não há cintura e a parte traseira fica mais alargada. As causas são diversas, entre elas excesso de comida ou problema hormonal.

Magreza: em geral, o cão apresenta ossos proeminentes, cintura afinada e não há gordura entre a pele, a musculatura e os ossos. Entre as possíveis causas estão: falta de alimento, problema metabólico, estresse, parasitose, doença prolongada ou tumor.

Coprofagia (ingerir fezes): caninas ou de outras espécies. Menos de 10% dos cães apresenta esse distúrbio, que pode ocorrer por deficiência de vitaminas ou enzimas, verminoses, estresse ou problema comportamental. Muitos cães procuram fezes de gato por terem alto teor de proteínas.

Problemas na pelagem: entre as causas estão a alimentação inadequada, parasitose, estresse, problema hormonal, infecção, tumor ou alergia.

CUIDADOS COM A COMIDA E A ÁGUA.

Qualidade da comida: o ideal para os cães é comer exclusivamente alimento industrializado de boa qualidade, por ser balanceado, ou seja, por conter os nutrientes fundamentais para o bom desenvolvimento físico e a sua manutenção. Existem as rações formuladas para diferentes faixas etárias, como para filhotes, adultos e cães idosos, já que as necessidades nutricionais variam conforme a idade, principalmente quanto à proporção de proteínas, minerais e carboidratos. Há também formulações específicas para o grau de atividade do cão, fase da vida ou tipo de doença. É o caso dos alimentos para os cães alérgicos, os que praticam muita atividade física, os obesos, os diabéticos e as cadelas lactantes, entre outros.

Quantidade da comida: aproximadamente 70% dos cães, principalmente os de raça grande, tendem a consumir mais alimento do que precisam para sua manutenção se ele estiver disponível, reporta estudo publicado na revista médico-veterinária Small Animal Practice. Cabe ao proprietário, sabendo disso, respeitar o limite de seu cão e oferecer apenas a quantidade indicada pelo médico veterinário ou especificada na embalagem da ração. Os riscos da ingestão exagerada vão muito além da obesidade - podem causar situações emergenciais, como torção gástrica, vômito e diarréia.

Substituição ou introdução de ração: a mudança deverá ser gradual afim de que o aparelho digestivo possa se acostumar à nova formulação. O ideal é, num período de duas semanas, ir diminuindo a proporção de uma enquanto a da outra é aumentada.

Água: lembre-se sempre que a boa água não tem odor, sabor nem cor. Zele para que esteja sempre fresca e limpa, trocando-a de duas a três vezes ao dia


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